O que é a Osteoporose
A osteoporose é uma doença óssea caracterizada pela perda de massa óssea, o que torna os ossos mais frágeis e propensos a fraturas. É uma condição silenciosa, pois muitas vezes não apresenta sintomas até que ocorra uma fratura, normalmente em áreas como o quadril, coluna e punhos. Essa fragilidade óssea ocorre devido ao desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, comum em pessoas mais velhas.

Nos idosos, a osteoporose é ainda mais preocupante, pois a capacidade de regeneração óssea diminui com o avanço da idade. Além disso, fatores como alterações hormonais, ingestão insuficiente de cálcio e vitamina D, sedentarismo e uso prolongado de certos medicamentos podem acelerar a perda óssea. Para os idosos, as fraturas resultantes da osteoporose podem ter consequências graves, como perda de mobilidade, dores crônicas e maior risco de complicações, como infecções e a perda de independência.
É fundamental que os idosos realizem exames periódicos para avaliar a densidade óssea, como a densitometria, e adotem medidas preventivas para minimizar os riscos da osteoporose.
Apoio Geriátrico no Tratamento da Osteoporose: O Papel da Dra. Lirenna Narciso

O tratamento da osteoporose em idosos vai além de apenas prescrever medicamentos. Requer uma abordagem multidisciplinar e personalizada, que leve em consideração as necessidades físicas, emocionais e sociais do paciente.
Como geriatra, a Dra. Lirenna Narciso realiza uma avaliação completa do paciente, considerando fatores como estilo de vida, histórico médico, presença de outras condições associadas e o uso de medicamentos que possam influenciar a saúde óssea.
Com um atendimento humanizado e especializado, a Dra. Lirenna Narciso oferece aos seus pacientes não apenas o tratamento da osteoporose, mas também a orientação necessária para viver com mais segurança, autonomia e qualidade de vida, minimizando os impactos dessa doença tão comum na terceira idade.





Principais Causas da Osteoporose em Idosos
A osteoporose em idosos é resultado de diversos fatores, sendo muitos deles relacionados ao processo natural de envelhecimento. A principal causa é o desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, que se intensifica com a idade.
A partir dos 30 anos, o corpo começa a perder mais massa óssea do que é capaz de repor, e essa perda é mais acentuada em idosos, especialmente em mulheres após a menopausa devido à queda nos níveis de estrogênio.

Outros fatores que contribuem para a osteoporose incluem uma dieta pobre em cálcio e vitamina D, nutrientes essenciais para a saúde óssea. A exposição reduzida à luz solar também compromete a produção de vitamina D, essencial para a absorção do cálcio. O sedentarismo é outro fator importante, já que a atividade física ajuda a fortalecer os ossos.
O uso prolongado de medicamentos como corticóides, comuns em tratamentos para doenças inflamatórias e autoimunes, também pode enfraquecer os ossos.
Além disso, condições médicas como doenças renais, hepáticas e hormonais, como o hipogonadismo e doenças da tireóide , estão associadas a um risco aumentado de osteoporose.
Por fim, o tabagismo, o consumo de álcool e a genética desempenham papéis importantes. Pessoas com histórico familiar de osteoporose têm maior predisposição para desenvolver a doença. Todos esses fatores tornam a osteoporose uma condição multifatorial que exige atenção especial na terceira idade.
Sintomas e Sinais de Alerta da Osteoporose
A osteoporose é conhecida como uma “doença silenciosa” porque, na maioria dos casos, não apresenta sintomas evidentes até que ocorra uma fratura. Isso significa que muitas pessoas podem ter a condição sem saber, aumentando o risco de complicações graves. No entanto, existem alguns sinais de alerta que podem indicar a presença de osteoporose, especialmente em idosos.
O primeiro sinal que muitas vezes leva ao diagnóstico é uma fratura inesperada, mesmo após quedas ou traumas leves, que normalmente não causariam danos. As áreas mais comuns de fratura são o quadril, a coluna vertebral e os punhos. A fragilidade dos ossos faz com que essas fraturas aconteçam com maior facilidade, podendo gerar dor intensa e perda de mobilidade.

Outro sintoma importante é a perda de altura ao longo do tempo. A osteoporose pode causar microfraturas nas vértebras, levando ao encurtamento da coluna. Essa perda de altura, muitas vezes acompanhada de uma postura encurvada, é um sinal de que os ossos da coluna estão enfraquecidos.
A dor nas costas também pode ser um indicativo de osteoporose, especialmente se for causada por uma fratura vertebral. Essa dor pode ser crônica e atrapalhar as atividades diárias.
Embora esses sinais possam não aparecer até que a osteoporose esteja em um estágio avançado, é crucial que os idosos façam exames preventivos, como a densitometria óssea, para detectar precocemente a condição e iniciar o tratamento antes que fraturas ou outros sintomas graves ocorram.
Como Diagnosticar a Osteoporose: Exames e Avaliações
O diagnóstico precoce da osteoporose é essencial para prevenir fraturas e reduzir o impacto da doença na qualidade de vida dos idosos. Felizmente, existem exames e avaliações confiáveis que ajudam a identificar a perda de massa óssea antes que complicações mais sérias ocorram.
O exame mais utilizado para diagnosticar a osteoporose é a densitometria óssea. Esse exame, simples e indolor, mede a densidade mineral dos ossos, especialmente nas áreas mais propensas a fraturas, como a coluna, o quadril e o punho.

Os resultados são comparados a uma média de referência para determinar se há perda óssea significativa. A densitometria óssea utiliza uma pontuação chamada T-score: em geral, um valor abaixo de -2,5 indica osteoporose.
Além da densitometria, outros exames podem ser solicitados para avaliar a saúde óssea e identificar possíveis causas da perda óssea.
Exames de sangue e urina são úteis para medir os níveis de cálcio, vitamina D, hormônios e marcadores de renovação óssea, ajudando a detectar possíveis deficiências ou desequilíbrios que contribuem para a fragilidade dos ossos.
Em alguns casos, o médico pode também solicitar radiografias para verificar a presença de fraturas, especialmente na coluna, que muitas vezes ocorrem sem sintomas claros. Essas fraturas vertebrais podem ser sinais de osteoporose avançada.

Além dos exames laboratoriais, a avaliação clínica é fundamental. O médico deve considerar fatores como histórico familiar de osteoporose, estilo de vida (alimentação, atividade física, tabagismo) e o uso de medicamentos que podem afetar a saúde óssea.
Através de uma combinação de exames e uma avaliação completa, é possível diagnosticar a osteoporose e iniciar tratamentos adequados para fortalecer os ossos e prevenir complicações.
Tratamentos para Osteoporose: Medicamentos e Terapias
O tratamento da osteoporose tem como objetivo principal fortalecer os ossos, reduzir o risco de fraturas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, especialmente em idosos.
As abordagens terapêuticas incluem medicamentos, ajustes no estilo de vida e terapias complementares que, juntos, ajudam a combater a progressão da doença.
Os medicamentos são uma parte central do tratamento. O tipo mais comum de medicação são os bisfosfonatos, que atuam diminuindo a reabsorção óssea, ou seja, eles retardam a perda de massa óssea. Essas medicações podem ser administradas por via oral ou na veia, dependendo da necessidade e tolerância do paciente.

Outra classe importante de medicamentos são os moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (SERMs), que imitam os efeitos protetores do estrogênio nos ossos e são frequentemente utilizados em mulheres pós-menopáusicas.
Além disso há o anticorpo monoclonal que inibe o desgaste do osso e é administrado via subcutânea a cada 6 meses.
A classe dos osteometabólicos é uma classe nova com medicamentos de alto custo que além impedir a perda de massa óssea, também estimulam a formação óssea, sendo uma classe promissora para os pacientes com muito alto risco de fratura ou que fraturam mesmo já realizando algum outro tipo de tratamento.
O tratamento também pode incluir suplementos de cálcio e vitamina D, que são fundamentais para a saúde óssea. O cálcio é um componente essencial do tecido ósseo, e a vitamina D auxilia na absorção desse mineral pelo organismo.
Prevenção da Osteoporose: Hábitos Saudáveis e Cuidados Especiais
A prevenção da osteoporose é fundamental, especialmente para idosos, que estão mais vulneráveis à perda de massa óssea. Adotar hábitos saudáveis desde cedo pode reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença e suas complicações, como fraturas e dores crônicas. Mesmo em casos em que a osteoporose já está presente, essas medidas são eficazes para desacelerar sua progressão.
Um dos pilares da prevenção é uma alimentação rica em cálcio e vitamina D. O cálcio é o principal mineral que compõe os ossos, e sua ingestão adequada é essencial para manter a densidade óssea. Boas fontes de cálcio incluem laticínios, vegetais de folhas verdes escuras, amêndoas e peixes como sardinha e salmão. A vitamina D, por sua vez, é necessária para a absorção do cálcio pelo organismo. Ela pode ser obtida através da exposição moderada ao sol e de suplementos alimentares.

A prática regular de exercícios físicos também é crucial para a prevenção da osteoporose. Atividades de impacto, como caminhadas, danças e exercícios de musculação, ajudam a fortalecer os ossos e a melhorar o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.
Para idosos, exercícios que promovam o fortalecimento muscular e a coordenação motora são especialmente importantes, pois previnem fraturas decorrentes de quedas.
Além disso, é importante evitar hábitos nocivos, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. O cigarro acelera a perda de massa óssea, enquanto o álcool interfere na absorção de nutrientes essenciais para os ossos. Manter um estilo de vida saudável e equilibrado é uma medida essencial para proteger a saúde óssea.

A prevenção de quedas é outro cuidado especial, sobretudo para idosos. Adaptar o ambiente doméstico, com medidas como o uso de tapetes antiderrapantes, barras de apoio e boa iluminação, ajuda a minimizar os riscos. Consultar regularmente um geriatra também é importante, pois permite o acompanhamento da saúde óssea e a adoção de estratégias personalizadas para prevenção da osteoporose.
Esses cuidados ajudam a manter a saúde óssea em dia, prevenindo a osteoporose e seus impactos negativos na qualidade de vida.
Fraturas em Pacientes com Osteoporose: Riscos e Recuperação
As fraturas são a principal complicação da osteoporose, e seus riscos aumentam significativamente em pacientes idosos. Devido à fragilidade dos ossos, até mesmo quedas leves ou impactos mínimos podem resultar em fraturas graves, especialmente nos quadris, punhos e coluna vertebral. Esses tipos de fraturas não apenas causam dor e incapacidade temporária, mas também podem levar a complicações mais sérias e comprometer a qualidade de vida dos idosos.
As fraturas de quadril são particularmente preocupantes, pois muitas vezes requerem cirurgia e longos períodos de reabilitação. Além disso, idosos que sofrem esse tipo de fratura enfrentam um risco maior de perda de mobilidade, dependência de terceiros e complicações como infecções, trombose e pneumonia durante o processo de recuperação.

As fraturas vertebrais, por sua vez, podem ocorrer de forma espontânea ou após pequenos traumas. Elas são muitas vezes subdiagnosticadas, pois podem ser assintomáticas e a única alteração ser uma leve perda de altura e postura encurvada. A longo prazo, essas fraturas podem causar deformidades permanentes na coluna e impactar diretamente a qualidade de vida.
A recuperação de uma fratura em pacientes com osteoporose pode ser desafiadora e exige cuidados especiais. Além do tratamento ortopédico convencional, como cirurgias e imobilizações, é fundamental um acompanhamento multidisciplinar, que inclui fisioterapia para restaurar a mobilidade e fortalecer os músculos.
A reabilitação é crucial para que o paciente recupere sua independência e evite novas quedas.
Além disso, o tratamento da osteoporose deve ser intensificado após uma fratura, com o uso de medicamentos que ajudem a fortalecer os ossos e prevenir novas fraturas.
A suplementação com cálcio e vitamina D, associada à prática de exercícios físicos supervisionados, é recomendada para estimular a recuperação óssea.
Prevenir quedas também se torna uma prioridade após a primeira fratura. Modificações no ambiente, uso de dispositivos de apoio (como bengalas ou andadores) e o fortalecimento da musculatura são essenciais para minimizar os riscos. Em idosos, a recuperação de uma fratura é mais lenta e exige um cuidado redobrado para garantir a reabilitação adequada e a prevenção de complicações futuras.
Conclusão
A osteoporose é uma doença crônica, muitas vezes silenciosa e traz grandes riscos à população idosa, causando fraturas e perda da qualidade de vida.
Nesse contexto, o apoio geriátrico é fundamental para garantir um tratamento eficaz e uma melhor qualidade de vida. A Dra. Lirenna Narciso, oferece um cuidado especializado, focado no tratamento da osteoporose e na prevenção de complicações relacionadas à doença.
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